sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nostalgia




Revirando as caixas , me deparei com algumas de minhas velhas amigas e companheiras dos meus primeiros passos na informática: as fitas cassete! Sim, quem chegou ao PC pela porta da frente e nunca passou por micros de 8bit sequer deve ter imaginado que as fitas eram os disquetes enquanto os toca-fitas ou gravadores eram os drives :) O que não chega a ser estranho já que é uma mídia magnética, assim como os disquetes. Não esquecendo de mencionar que a leitura em fitas é sequencial (abolir o trema e circunflexo foi o fim!) então tinha que se ter uma noção de onde terminava um programa e iniciava outro, caso o gravador não dispusesse de contador, além de ter que se controlar o volume, tom e azimute, ehehehe. Na minha opinião, o TK90X/TK95 (clones do ZX Spectrum) levava larga vantagem sobre as outras linhas... o sistema mais competente de leitura de fitas, no meu caso, raramente dava problema. E olha, eram uns cinco minutos pra carregar um programa, então pense bem antes de proferir barbaridades para o seu micro por ele ter levado cinco segundos a mais para abrir seu programa preferido.

Nas fotos, algumas caixas e fitas que localizei. Algumas vinham presas por fita adesiva nas capas de publicações que vinham da Inglaterra, por exemplo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A internet é para todas as idades?

Volta e meia converso com outros amigos , conhecidos, que também são pais , sobre o controle ao acesso à internet, no que diz respeito aos filhos. Fico surpreso (acho que não deveria, pois no final sou um "careta") ao ver que a maior parte não restringe em nada o que se faz na rede. Noto que alguns por não saberem como funciona, outros porque acham legal demais seus filhos dominarem o microcomputador (é isto que pensam) e outros acreditando que ali não existe problema, é um mundo virtual e eles estão dentro da segurança do lar.
Infelizmente não é assim que as coisas funcionam. Minha filha (aos 11 anos) , por exemplo, não tem um perfil no Orkut. Mas todas as amigas tem... sou um pai retrógrado e atrasado? Inclusão digital não é necessariamente ter milhares de amigos no Orkut (que , se você parar para ler no instante que cria o perfil, DEVERIA ser feito somente por quem é maior de 18, mas como saber quem é ou não?) nem listas quilométricas no MSN (que eu pessoalmente troco pelo Googletalk a qualquer hora). O que muitos pais não sabem - nem são devidamente preparados para isto - é que o mundo virtual tem tantas ou mais armadilhas que o mundo real e que - inevitavelmente - eles irão colidir , mais cedo ou mais tarde. Não se trata de proibir por proibir. É de preparar o terreno; citei acima a Duda (minha filha mais velha) como exemplo, mas por força maior - do tipo, se não pode vencê-los, junte-se a eles - devo abrir algumas concessões aos poucos e com olhos bem abertos sobre o que, onde e quando. Como o assunto é extenso e pretendo futuramente abordar ainda mais (incluindo mesmo análise de alguns softwares que ajudam a monitorar o uso da internet em casa), por hoje vou tomar a liberdade de indicar o link da coluna de Elis Monteiro, do FórumPCs. Texto muito bem escrito sobre o assunto.
Link: http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=250969

Até mais